segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Crítica: "Battlefield: Bad Company 2" (PC)

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 Olá a todos, espero que tenham passado um bom ano na companhia do Este blog não é para velhos. Um bom ano leitores!


 Quero dizer-vos que o jogo que vos venho apresentar está a meter-me “viciadão”, pois é um jogo que eu adorei, e para jogar com amigos é excelente!



 Então vamos lá dar inicio ao veredicto deste jogo. A série Battlefield, da produtora DICE, esteve sempre à frente quando se fala de multijogador. Mas, o segundo da série Bad Company, foi aquém das expetativas. Embora não fosse um mau jogo, faltava-lhe personalidade, e, principalmente, por enormes erros de progressão do jogo. Com isto vimos que a DICE teve imensos problemas na construção de um jogo linear misturado com a parte multijogador. E sim, o modo multijogador era novamente, a base de todos os bens de Bad Company.


 Por estas razões, tive de comparar a antiga companhia “B”, com esta companhia ”B” de Battlefield.


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 Vamos agora ver como está o single-player. Em primeiro lugar, algo estranho, ou talvez não, o modo single-player foi deixado, novamente, de lado por parte da DICE em termos de promoção e demonstração deste Bad Company 2.


 Em Battlefield: Bad Company 2, voltamos para a companhia “B”, onde, novamente, somos Preston Marlowe. Embora tenhamos terminado o jogo anterior e tenhamos acabado com muita riqueza, estamos novamente perante um desafio maior, com o aproximar da reforma do capitão, pois a idade já era "alta". Quando pensam que é a última missão, eis que são apanhados numa trama que os obriga mais uma vez a serem os heróis.


 Uma das coisas que salta à vista mal iniciam o jogo, é a ausência do irritante indicador que nos indica para onde nos devemos dirigir. Agora, não sabemos onde acaba a missão, ou que caminho percorrer. Embora exista um caminho a percorrer, único, mais fechado, onde as cutscenes são em maior número, não deixa de ser muito mais interessante e com muito mais acção. Existem níveis onde teremos campos abertos, mas agora tudo faz mais sentido, no sentido que ao percorrermos temos um objectivo muito bem definido, e não apenas: “Vá, tenho de andar isto tudo porque é assim”. NÃO! A DICE aprendeu a ouvir os jogadores e os críticos, e, reparei numa coisa, que também poderá servir como curiosidade, não existem seringas! Aquelas se recarregavam automaticamente. Agora, temos um certo período de vida, se começarmos a sofrer lesões o ecrã fica vermelho até morrermos. Para fugir, temos que nos esconder e esperar, que as coisas acalmem. Acho melhor e mais realista do que as elevadas doses de morfina.


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 Leitores, desculpem estar a falar do passado, mas é necessário para vos indicar as melhoras do jogo Bad Company para este segundo jogo. Novamente algo que deixou de existir é a perseguição pelo ouro. Achei um pouco mau a forma que foi colocada essa iniciativa no primeiro. Ok, sabemos que é uma companhia de renegados, que parece mais que estão a fazer um festa de piadas, do que soldados que precisam de lutar pelo seu país. Agora tudo é mais sério, mais adulto, com objectivos mais interessantes e variados.


Vamos agora ver um pouco do humor destas personagens. Se formos a comparar digo-vos que primeiro humor está falso, naquela de: “Estes homens não podem ser uns gajos quaisquer. Metam ai umas piadas para parecerem fixes e comediantes”. O jogo não perdeu a sua identidade a este respeito, mas, como esforçar é uma boa atitude, eu penso que eles meteram as personalidades mais reais. As piadas são ditas com mais lógica.


 Interessante é também a forma como são construídos todos os níveis. Iniciamos o jogo no tempo da Segunda Guerra Mundial, numa ilha japonesa não identificada. Logo aqui vemos que tudo está diferente, para melhor. O nosso objectivo é saber algo sobre uma arma super poderosa de nome “Aurora”. Mas as coisas não correm bem e logo de seguida somos levados para junto da Bad Company. Esta introdução vai nos levar ao objectivo do jogo como já devem estar a espera.


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 Agora vamos passar para o nível de gráficos. Ora bem, os gráficos estão… muito bons. Num único caminho existem imensos pormenores. Dou o exemplo de uma selva húmida, onde os raios entravam pela densa floresta e criam um ambiente único. Todo o terreno é irregular, muito credível. Agora imaginem sair dessa densa floresta por um único local, mais apertado e com erva alta, e avistar uma pradaria com um ligeiro declive e um enorme monte à vossa frente com o sol, dá uma sensação ótima. É um quadro que apenas jogando se consegue apreciar e explicar.
Um dos suportes da DICE é o seu motor de jogo, Frostbite, na sua vertente “Destruction 2.0”. Isto quer dizer que a destruição de tudo é a palavra de ordem. Como no anterior podemos escavar buracos nas estradas, a novidade neste segundo é a demolição de edifícios, para matar pessoal acampado no modo multijogador, e mesmo os inimigos no single-player faz uma pessoa se rir um pouco. É excelente o motor de jogo da DICE. Agora não só o aspecto visual, mas também o sonoro, têm importantes papéis a desempenhar no jogo. O ranger dos metais das casas a cair é algo extremamente bem detalhado, aliás é assim que um gajo se safa no multijogador, para não morrer na destruição da casa.


 Existem alturas em que somos obrigados a usar os meios de destruição para progredir, e se tivermos isso em mente, muitas mais oportunidades teremos de ultrapassar determinadas dificuldades.


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 Pelo caminho iremos encontrar imensas recompensas, principalmente novas armas. Armas essas que poderemos depois usar em modos online. A parte principal do single-player é o cumprimento de toda a história. Agora temos um enredo mais adulto e mais real, como já tinha referido. Iremos jogar em ambientes diferentes, desde neve e frio de morrer congelado, até aos países quentes e húmidos da América do Sul, como a Colômbia e o Chile.


 E agora, talvez o mais importante, se não o mais importante, é o seu multijogador. Ao todo temos 10 mapas, cujos ambientes são os mesmos do modo single-player. Por essa razão, e tal é o nível de detalhe do modo single-player, os mapas são ricos em pormenores e não se parecem com algo que foi feito de propósito. Será talvez uma campanha multijogador? A resposta a esta pergunta é… sim! Na minha opinião é, e vou-vos dizer o porquê. Pois eu reparei que, quando era os EUA era as personagens do jogo, como o médico com o seu hilariante bigode, e com o sorriso rasgado, ou como o negro do engenheiro. Quando somos a URSS (Rússia) somos os mascarados dos russos, que na campanha estão-nos a tentar deter pois eles é que controlam a mega arma, e estavam a tentar proteger.


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 No modo multijogador, podemos contar com imensos veículos, quer terrestres bem como aéreos. Agora a condução, principalmente dos tanques, e a troca de posição, está tudo mais fluído. Ouvir os disparos, ou simplesmente bombardear torres inimigas é algo que apenas jogando se consegue ver até onde a DICE conseguiu levar a destruição. Existem quatro modos de jogo, o Conquest (onde tentamos capturar a base inimiga), o Rush (onde temos de ativar/desactivar bombas da equipa inimiga), o Squad Deathmatch (formam-se squads, ou seja grupos de quatro, e tens de matar os outros squads) e o Squad Rush (este modo é squad contra squad em modo rush). Embora pareçam poucos, perante o MW2, não nos falta nada. Pela grandiosidade das batalhas e momentos de simples delírio na destruição, e por ser simples a forma e objectivos, talvez esteja aqui a razão do divertimento.


 Sobre os efeitos pirotécnicos, isto quer no modo single-player, bem como multijogador, é de louvar a forma como a DICE conseguiu criar um ambiente de constante destruição, dinamismo no campo de batalha e transformação


 Extravagante é o efeito sonoro quando cai uma bomba ou granada ao nosso lado, onde simplesmente parece que os nossos tímpanos ficaram desfeitos por segundos. Existe uma forte componente de entreajuda e estratégia, como qualquer Battlefield, e neste jogo é a explicação porque o Battlefield é um jogo de equipa e o Call Of Duty é um jogo de heróis que fazem a equipa ganhar sozinhos.


 Devido ao motor de jogo, já não existem aqueles locais onde podemos ficar acampados. Nós criamos os nossos próprios locais, pois podemos destruir paredes e abrir buracos, dando um realismo e maior equilíbrio às batalhas.


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 Após o lançamento de Battlefield: Bad Company 2, todas as atenções irão certamente estar viradas sobre como o público, principalmente na sua componente online, irá receber o jogo. A campanha é bastante sólida, bem criada, com diversas surpresas e bastante entretenimento.  Pessoalmente, e fazendo uma comparação obrigatória, está acima da campanha de Modern Warfare 2. Com o modo multijogador a entrar pelas casas a dentro, podemos ter aqui um enorme rival ao MW 2,tudo depende do marketing que teve este jogo.


P.S: O DLC Vietnam,não tem qualquer história singleplayer,mas sim mapas para multijogador. Acho eu que para as pessoas que gostam muito do jogo, vale a pena. Mas se tens pouco tempo para jogar, eu aconselho a deixar estar o dinheirinho do dlc para uma prenda para a família.


 Como já vem sendo habitual acabarei esta crítica com umas de 0-10:




  • Jogabilidade- É um jogo bastante realista, tem uma vertente de jogabilidade em equipa bastante boa, bons produtos(transportes,mortars,etc.) para nos ajudar------------------------------8

  • Musica/Banda sonora/Som – Nesta parte irei meter o que achei a cerca de ferro a ruir, o som das pedras, o som de terreno, som das armas, bom som de introdução, pessoas a falarem connosco via rádio enquanto utilizamos UAV----------------------------------9

  • Gráficos – Muito bons, chegando ao ponto real, com as casas a serem destruídas e as pequenas partículas da pedra de uma casa a cair a nossa frente, muito bom------------------------8


8,4 estrelas em 10


Pronto leitores/as,espero então que gostem deste jogo como eu gostei, pois depois de chegar ao nível 50 (máximo no modo multijogador) começarei a pensar no Battlefield 3, mas por enquanto deixo vos este que é muito bom!


Fiquem bem.


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