Os nossos advogados favoritos regressaram. Estavam com saudades? Bem, também eu. E a verdade é que tanto tempo sem ver o Suits, me deixou ligeiramente mais aborrecida que o habitual. Sem mais esperas, a continuação desta segunda temporada já começou, e promete-nos muitas surpresas.
Harvey e Mike têm em mãos um caso de um jovem de 20 anos, que, acidentalmente, atropelou um outro jovem que ia a passar. Mike e Harvey fazem de tudo para que o jovem saia com uma pena leve. Contudo, Mike revê neste caso tudo o que aconteceu com os seus pais, e como reagiu ao mesmo, tentando fazer de tudo para resolver este caso da melhor forma. Já Louis anda à caça de uma colaboradora que seja tão ruim quanto ele. Felizmente consegue, mas com uns senãos pelo meio e no fim.
Mike neste episódio mostra-se muito amistoso para com Tess, parecendo esquecer-se totalmente do facto de ela ser casada. A erva vai manter-se presente, bem como a importância de Rachel na sua vida, embora de forma muito escondida. Uma coisa que me deixou um tanto triste, pois esperava mesmo que Mike não voltasse à erva, muito menos que continuasse a ter relações com Tess. Porém, Rachel desvenda-lhe também uns segredos “obscuros” sobre o seu passado, que o vão deixar mais pensativo.
Este caso é um caso “fraquinho”, muito honestamente. Tem muitas reviravoltas, e a conclusão final, parece que tem algo que não bate totalmente certo. Mas o seu porquê revela-se, pois Mike vai-se envolver muito com ele, especialmente com a família da vítima. Mike ainda se mostra devastado pela morte da avó, e este caso vai mexer muito com os seus sentimentos, devido à parecença que este tem com o caso dos seus pais. Mike vai resolvê-lo praticamente sozinho, embora tenha uma ajuda de Harvey. Mas não se ralem, porque não vai perder a pinta que costuma ter.
Neste episódio, Harvey vai revelar mais uma vez o quão sensível consegue ser. Perdoem-me os spoilers estimados leitores, mas eu sou uma coração mole e não resisto a coisas meramente românticas. Acho que é típico das mulheres, acho que é igualmente compreensível. Perdoem-me seriamente, mas eu juro que não vou revelar muito mais. Palavra!
Sei que muitos de vós estavam ansiosos pela chegada deste episódio. Eu, pessoalmente, estava em pulgas, e mal soube quando estreava, não parei de falar disso. Acho que as pessoas rapidamente se fartaram de me ouvir falar sobre isso. Desculpem-me… Mas a verdade é que quando terminei de ver este episódio, fiquei um pouco aquém… Não sei se foi por estar com as minhas expectativas no máximo, ou se esperava que voltasse com um caso de arrombar, com uma história que nos deixasse a todos com o coração a bater a um velocidade que parecia nunca acalmar. Só sei que fiquei um pouco ou tanto desiludida. Esperava um pouco mais, honestamente esperava mesmo que voltasse em força. Contudo, foi um regresso bom. A essência da série continua lá, o Harvey e o Mike continuam a ser eles.
A história em si (sem contar com o caso) foi relativamente surpreendente e agradável, mas nada de mais. Fiquei um pouco confusa com certos aspectos, mas nada que não me aclarasse as ideias pouco depois. Tem um fim extremamente interessante, o que me deixou com vontade de saltar já para a próxima quinta-feira. Mas este episódio perdeu um pouco no enredo que levou, pois levou a uma seriedade estranha. Sinto que faltou um pouco mais de “humor” neste episódio como costuma haver. Porém não percam, a sério. Se são amantes da série, tal como eu, certamente vão gostar, e vão aperceber-se que se perderem este episódio, provavelmente não entenderão o próximo.
Melhor: Certamente o final do episódio que se mostra intenso e expectante.
Pior: Mostrou-se um pouco monótono, levando a um lado muito sério e pesado que não costuma haver na série.
7,5 estrelas em 10
